O Crossfit exige uma alta demanda metabólica do nosso organismo, induzindo a vários fatores ou alterações metabólicas que quando associados a desequilíbrios nutricionais.
O CrossFit é um programa de treinamento de força e condicionamento físico geral baseado em movimentos funcionais, feitos em alta intensidade e constantemente variados. Normalmente esses movimentos se enquadram em três modalidades: levantamento de peso olímpico, ginástica olímpica e condicionamento metabólico e cardio.
Exige uma alta demanda metabólica do nosso organismo, induzindo a vários fatores ou alterações metabólicas que quando associados a desequilíbrios nutricionais, limitam a performance por dificultar a recuperação: acidez excessiva no sangue, que reduz o ph (respiração mais rápida e profunda), dano muscular e fadiga, desequilíbrios gastrointestinais (em decorrência da intensidade do exercício), sistema imune, deficiência de vitaminas e minerais.
Não existe uma dieta ideal para o praticante de crossfit. Deve ser individualizado, pois moramos em locais diferentes, temos rotinas diferentes, pais diferentes, genética e bioquímica diferentes, comemos coisas diferentes e etc. Não da para generalizar.
Crossfit é uma modalidade esportiva que “exige” de certa maneira, hábitos de atletas: dormir bem, pois é durante o sono que esse dano muscular qualquer outro dano em nosso corpo será reparado. Se alimentar bem para ajudar na recuperação muscular, no reparo muscular e no bom rendimento evolução nos treinos. Algumas condutas nutricionais são primordiais no plano alimentar de quem pratica:
O consumo de alimentos alcalinos para contrabalancear a acidose metabólica (aumento de CO2 e ácido lático) induzida em cada sessão de treinamento: batata doce, inhame, lentilha abacaxi, tangerina, framboesa, brócolis, semente de abóbora e etc;
Suco de tomate e romã modulam a acidose metabólica quando utilizado após o exercício;
Frutas, vegetais e especiarias que são ricos em polifenóis anti-inflamatórios e ajudam a prevenir o dano muscular induzido pelo exercício, por isso devem ser priorizados no plano alimentar do atleta;
Deve-se garantir o status de vitamina D, que dá suporte ao sistema imunológico e também modula o dano muscular induzido pelo exercício;
É importante a adequação do status das vitaminas do complexo B e Coenzima Q10 que são altamente utilizadas durante os processos de produção de energia;
Probióticos corrigem o dano intestinal induzido pelo exercício e melhora a absorção de nutrientes;
Adequação calórica é fundamental para melhora do rendimento e resultados, bem como prevenção de lesões;
Evitar consumo de industrializados. Comer o mais natural possível, com uma alimentação rica em bons carboidratos de baixo índice glicêmico, legumes, verduras e frutas que garantam nutrientes e adequada em proteínas. Tomar muito cuidado com excesso de proteínas, que pode inflamar e atrapalhar o ganho de massa e emagrecimento. Muito mais importante que consumir grandes quantidades de proteínas nas principais refeições é garantir aporte proteico adequado e circulante no sangue ao longo do dia, com lanches proteicos nos intervalos também, principalmente para hipertrofia;
Adequar o consumo de carboidrato de acordo com o objetivo e intensidade de treinos é fundamental para ter bons resultados. Dietas muito restritas não funcionam para quem quer performance e treina para competir. Deve ser ainda mais individualizado;
Suplementos também devem ser individualizados. Não adianta se entupir de suplementos e não adequar alimentação, principalmente nutrientes, achando que vai resolver. Primeiro aprenda a comer bem e ter benefícios disso. A suplementação é o plus, para quem precisa e deseja melhora na performance;
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